Solidão em flôr
Se é pra ser flor, quero ser um cacto
Que mesmo na dura prova.
Na sequidão do deserto.
Permanece forte, verde, e belo.
Aprendi armazenar água nos dias de calor.
Quando o sol se ergue e se levanta com fulgor.
Minha reserva interior me faz sorrir em todas estações
No outono, inverno, primavera e nos intensos verões
Não, não pense que sou rude flor, só que a vida me ensinou me defender.
Meus espinhos não quer dizer que não aprecio o toque nem o calor humano.
Mas se não me tocarem com delicadeza vão se ferir.
Sou perfeitamente belo de olhar, mas meus frutos poucos poderão provar.
Nem todos podem compreender aquilo que é exótico, a beleza de um cacto
quando desabrocha.
Uma planta que carrega em sim mesmo as experiências e as marcas da vida.
Uma planta que carrega em sim mesmo as experiências e as marcas da vida.
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