Naquela tarde silenciosa, enquanto a cidade ainda se iluminava por trás das janelas, Ricardo Max costumava segurar um livro que aguçava sua imaginação, hábito que passou a mudar a sua vida — não apenas como escritor, mas como homem.
Havia aprendido, ao longo de anos de quedas e recomeços, que a imaginação não era uma fuga… era ferramenta, ponte, porta e caminho. Um mapa invisível capaz de conduzir qualquer pessoa que acredita a estrada da realização.
Seu hábito de ir a biblioteca da cidade com frequência e mergulhar no mundo fascinante da leitura se tornou uma viagem contínua. Aquele livro nas mãos não era apenas um objeto, era uma bussola, era o símbolo de uma jornada.
Ricardo lembrava dos dias em que escrevia escondido, e naquela época ainda era apenas à mão, em cadernos de espirais e brochuras, reenchendo páginas com sonhos que ele nem sabia que um dia alguém leria. Lembrava da dúvida, das noites de silêncio absoluto, onde ouvia o som da chuva ou de um cão que latia a distancia, tudo era música e a noite era uma criança.
Sim, havia o medo de não ser bom o suficiente, mas lembrava também do instante em que decidiu transformar cada insegurança em combustível. Como imaginava em sua alma… assim começou a se tornar realidade.
Hoje, diante da janela iluminada de um novo horizonte, ele compreende que Cada palavra escrita é uma semente plantada.
Cada página é uma sugestão e para um futuro melhor, cada livro é um portal que se abre para novas jornadas. E ao abrir esse portal, Ricardo Max não oferece apenas suas histórias — oferece ferramentas para que outros encontrem as suas estradas e horizontes
Porque no fim, o maior poder não está no escritor…
Mas na imaginação de quem lê.


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