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A garrafa na areia




Richard estava cansado de  gastar seu tempo e suas energias pensando nas coisas que tanto o incomodavam, a vida parecia ter lhe roubado nos últimos anos tudo o que tinha direito.
Embora agora vivesse um novo momento, não ter controle sobre algumas situações lhe estressavam, algumas coisas lhe causavam uma grande ansiedade.

Mas esta ansiedade não era algo negativo ou ruim, era a pressa de ver  algumas coisas se  cumprirem, sonhos que pareciam estar a beira de se tornar realidade.
Porque agora tinha evidências que o que tanto esperava estava para acontecer, sentia isto em seu coração com uma certeza profunda.

No entanto não sabia que momento seria isto, e os dias e as noites passaram a ser muito longos e naquela manhã acordou disposto a não pensar mais em nada disto.
O dia estava lindo, o céu estava com um azul muito profundo e sem nuvens alguma, então decidiu caminhar na praia.
E ali estava ele, diante do mar a olhar a linha do horizonte, a pensar como todas as coisas na natureza são perfeitas, o vento batia na sua face, era como um carinho em seu rosto.

Contemplava o quebrar das ondas e a espuma branca se formando na água, e por um momento percebeu, que tudo estava no seu lugar, sentiu uma tranquilidade como nunca sentira antes, foi seguindo caminhando com pés descalços em direção ao mar ao pisar na areia  fina e quente.

Richard vestia apenas uma sunga vermelha, podia sentir o morno calor do sol  da manhã na sua pele, o vento que lhe assanhavam os cabelos, sim o vento batia contra seu peito, sua sensação era de liberdade, era como se voasse.
Continuou caminhando em direção ao mar, queria molhar os pés e sentir as ondas.

De repente seus pés toparam num papel ao chutar a areia, era uma garrafa que estava meia enterrada, percebeu que havia uma carta dentro dela. 



A carta dizia olhe para o horizonte, tudo vai mudar!
Richard nunca acreditou em coincidências, sempre acreditou que o universo ou Deus sempre nos dava sinais e ali estava mais um.
Sim  para ele aquela carta era um sinal, um sinal evidente que em pouco tempo tudo o que lhe incomodava agora iria finalmente se dissipar.


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