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Amor de plástico





Porque Deus colocaria alguém para morar no coração?
Quando na verdade são inalcançáveis e distantes...
Distantes como pássaros que voam livre e sem pouso...
Explorando apenas a imensidão do céu azul.
Ah este amor ! está vivo apenas na lembrança.
Flui como uma ausência continua.
As vezes pareço toca-lo.
Numa foto ou num diálogo frio.
As vezes numa mensagem curta que se interrompe no silêncio.
São as migalhas de um amor de plástico.
Que se derrete diante do fogo e se consome.
Este amor virou uma caverna sem luz.
Não vejo mais nada, eu falo e não há resposta.
As respostas são apenas ecos do meu coração vazio.
Que chora, que chora sem consolo.
Depois de um telefonema não atendido.
Da espera do abraço, da espera do beijo e da certeza
Que a saudade só existe no meu triste coração.

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Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

                                                                                         Luís de Camões

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