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Cálice de prata





O cálice está cheio e transborda.
Minhas mãos se estendem para toma-lo.
Reflete todo exterior, minha vida.
Num cálice de prata batida.
Tudo se reflete nele como espelho.
Vejo o intenso conteúdo vermelho.
É como um bom vinho desejado.
Tomo o cálice de prata nas mãos.
Sinto a propriedade do material precioso.
Mas meu rosto se muda em tristeza.
É doloroso.
Estou cheio de angustia, diante do cálice
Sei que preciso prova-lo.
Quero fugir e desejo toma-lo.
Penso que a vida é ingrata.
Diante do cálice de prata.
É tão belo e é tão triste.
Penso que Deus não existe,
Pois tenho que provar algo tão amargo.
Mas lembro de que Jesus já esteve diante de um cálice.
O cálice é o próprio sangue vertido.
O amor é muito pouco compreendido.
Confunde se no cálice de prata batida.
Negar a si mesmo para ganhar a vida.
Se ele não pode passar de minhas mãos,
sem que eu beba.
Faça se Deus a tua vontade.



                                                   Autor: Fernando Smith.



                                                                                                                                  12\09\98

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